segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Dia e forma do sorteio do livro de janeiro/2012


O sorteio do livro de Monsenhor Eusébio Sintra por Valter Turini "Isabel de Aragão - A Rainha Médium de Portugal" será nesta quarta 01/02/2012 pela Mega-Sena, concurso nº 1.359 e o ganhador será aquele que tiver o número correspondente ao primeiro número sorteado (pela ordem de sorteio).

Caso nenhum dos participantes corresponda ao 1° número sorteado, o livro vai para o 2° número sorteado se corresponder a um dos participantes e assim sucessivamente até o 6° número. No entanto, se nenhuma das 6 dezenas sorteadas corresponder a nenhum dos 34 participantes, o sorteio fica prorrogado para a Mega-Sena seguinte, concurso 1.360 com os mesmos participantes, sendo que não haverá mais nenhuma inclusão.

Abaixo segue a lista dos participantes com seus respectivos números, os quais são de acordo com a ordem de recebimento dos emails enviados:

01 - Luciana Prestes - Pelotas/RS

02 - Vera Lúcia de Loiola - Fortaleza/CE

03 - Vanessa de Loiola - Fortaleza/CE

04 - Larissa de Loiola Pinho - Fortaleza/CE

05 - Sônia Dourado - Cabeceiras de Bastos/Portugal

06 - Alessandra A. Sampaio - Petrópolis/RJ

07 - Janecy Pereira Alves - Santarém/PA

08 - Thereza C. da Costa Seixas - Belo Horizonte/MG

09 - Baltazar Sidnei de Athaides Gonzales - Pelotas/RS

10 - Luis Gustavo Moura - Limoeiro/PE

11 - Juarez Junior - Limoeiro/PE

12 - Ioni Gonçalves Ramalho - Pelotas/RS

13 - Antônio Torres Martins - Fortaleza/CE

14 - Maria Tavares Machado - Fortaleza/CE

15 - Karina Rêgo - Limoeiro/PE

16 - Sonia Bione - Limoeiro/PE

17 - Graça Fernandes - Pelotas/RS

18 - Valéria Leão Milazzotto - Niterói/RJ 

19 - Rose Lima - Recife/PE

20 - Elizabeth Silva de Abreu - Rio de Janeiro/RJ

21 - Maria Cristina C. Franco - Rio de Janeiro/RJ

22 - Elizabete Rocha Cogo - Ponta Grossa/PR

23 - Glaucyany Paz - Campo Maior/PI

24 - Elaine Cunha - São Paulo/SP

25 - Teresa Cristina Soares Oliveira - Paulista/PE

26 - Silvana Lemos Gonçalves - Pedro Osório/RS

27 - Melissa Meneses Morais - Canoas/RS

28 - Mônica Leite - Rio de Janeiro/RJ

29- Gina Marochio- São Paulo/SP 

30 - Iris de Cássia - Olinda/PE

31 - Anna Cristina Mazzoni - Porto Alegre/RS

32 - Ademir Antônio Fulber - Esteio/RS

33 - Maria Inês Graça - Montes Claros/MG

34 - Thereza Cristina Seixas - Belo Horizonte/MG

35 - Alessandra Aparecida Sampaio - Petrópolis/RJ

36 - Eulalia Ferreira Pazini - Praia Grande/SP

37 - Andréa de Jesus Pereira - Diadema/SP

38 - André Luiz Paschoal - Três Lagoas/MS

39 - Maria Cristina Borges -

40 - Lucia Maffra - Belo Horizonte/MG

41 - Marcia Souza - Rio de Janeiro/RJ
Boa sorte a todos!!!

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Ressonância Shumann


Você tem a sensação de que o tempo está acelerado?

O físico alemão W.O. Schumann constatou em 1952 que a Terra é cercada por um campo eletromagnético poderoso que se forma entre o solo e a parte inferior da ionosfera, cerca de 100 km acima de nós. Esse campo possui uma ressonância (dai chamar-se ressonância Schumann), mais ou menos constante, da ordem de 7, 83 pulsações por segundo.

    Funciona como uma espécie de marca-passo, responsável pelo equilíbrio da biosfera, condição comum de todas as formas de vida. Verificou-se também que todos os vertebrados e o nosso cérebro são dotados da mesma frequência de 7,83 hertz.

    Empiricamente fez-se a constatação de que não podemos ser saudáveis fora dessa frequência biológica natural. Sempre que os astronautas, em razão das viagens espaciais, ficavam fora da ressonância Schumann, adoeciam. Mas submetidos à ação de um simulador Schumann recuperavam o equilíbrio e a saúde. Por milhares de anos as batidas do coração da Terra tinham essa freqüência de pulsações e a vida se desenrolava em relativo equilíbrio ecológico. Ocorre que a partir dos anos 80, e de forma mais acentuada a partir dos anos  90, a freqüência passou de 7,83 para 11 e para 13 hertz por segundo.

    O coração da Terra disparou. Coincidentemente, desequilíbrios ecológicos se fizeram sentir: perturbações climáticas, maior atividade dos vulcões, crescimento de tensões e conflitos no mundo e aumento geral de comportamentos desviantes nas pessoas, entre outros. Devido à aceleração geral, a jornada de 24 horas, na verdade, é somente de 16 horas. Portanto, a percepção de que tudo está passando rápido demais não é ilusória, mas teria base real nesse transtorno da ressonância Schumann. 


Texto: Artigo de Leonardo Boff, publicado no Jornal do Brasil, em 5 de março de 2004 (extraído do livro "2012 - A Era de Ouro" de Carlos Torres e Sueli Zanquim).

sábado, 14 de janeiro de 2012

Livro do mês


"Incomparável médium de efeitos físicos, Isabel de Aragão, a rainha santa de Portugal, tem relatados, nesta obra, aspectos da sua profícua existência, ao se mostrar repleta de atos de extrema renúncia e de rara sabedoria, além de ter realizado, também, expressivas manifestações mediúnicas, como quando realizou um dos maiores fenômenos de transmutação da matéria, de todos os tempos, ao transformar pães em rosas, e tido, à sua época, como milagre."

"Nascida em Saragoça, no Reino de Aragão, em 1271, D. Isabel desposou o rei português, D. Dinis de Borgonha, em 1282, tornando-se rainha consorte de Portugal.

Dona de beleza ímpar, aliada a excepcional inteligência, D. Isabel logo ganhou a simpatia dos seus súditos portugueses que a tinham à conta de criatura piedosíssima, sempre pronta a distribuir benesses entre os miseráveis e os desvalidos das ruas.

Sempre acompanhada de suas fiéis damas de companhia, saía ela, todos os dias, a exercer a caridade pelas ruas, a atender às necessidades materiais e espirituais dos seus súditos mais necessitados.

'Deus deu-me um trono para eu fazer a caridade', repetia ela, cosntantemente, àqueles que lhe censuravam os modos nada convencionais a uma rainha.

Admoestada, certa vez, pelo esposo que a julgava uma perdulária, pelo tanto que distribuía aos pobres, foi personagem de um dos mais célebres fenômenos de transmutação da matéria, que se tem notícia, ao transformar rosas em pães, diante dos estupefatos olhos do esposo que, surpreendendo-a, intimara-a a revelar o que carregava oculto sob o manto."

O livro deste mês nos traz a bela história de Isabel de Aragão, uma história emocionante que fará você se apaixonar por este espírito de luz!

Para participar é simples, basta você enviar um email para plenitude_do_ser@hotmail.com com seu nome, cidade e Estado, dizendo que quer concorrer ao livro de janeiro de 2012. Você receberá um email com seu número de participação.

Mas atenção!!! Serão apenas 60 participantes e para concorrer é preciso que envie o email.
A promoção encerra dia 29/01 ou pelo preenchimento do 60° concorrente.
Corra!! Não perca esta oportunidade!!
  

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

A Ingratidão dos Filhos e os Laços de Família



SANTO AGOSTINHO
Paris, 1862

 9 – A ingratidão é um dos frutos mais imediatos do egoísmo, e revolta sempre os corações virtuosos. Mas a dos filhos para com os pais tem um sentido ainda mais odioso. É desse ponto de vista que a vamos encarar mais especialmente, para analisar-lhe as causas e os efeitos. Nisto, como em tudo, o Espiritismo vem lançar luz sobre um dos problemas do coração humano.

Quando o Espírito deixa a Terra, leva consigo as paixões ou as virtudes inerentes à sua natureza, e vai no espaço aperfeiçoar-se ou estacionar, até que deseje esclarecer-se. Alguns, portanto, levam consigo ódios violentos e desejos de vingança. A alguns deles, porém, mais adiantados, é permitido entrever algo da verdade: reconhecem os funestos efeitos de suas paixões, e tomam então boas resoluções; compreendem que, para se dirigirem a Deus, só existe uma senha – caridade. Mas não há caridade sem esquecimento das ofensas e das injúrias, não há caridade com ódio no coração e sem perdão.

É então que, por um esforço inaudito, voltam o seu olhar para os que detestaram na Terra. À vista deles, porém, sua animosidade desperta. Revoltam-se à idéia de perdoar, e ainda mais a de renunciarem a si mesmos, mas sobretudo a de amar aqueles que lhes destruíram talvez a fortuna, a honra, a família. Não obstante, o coração desses infortunados está abalado. Eles hesitam, vacilam, agitados por sentimentos contrários. Se a boa resolução triunfa, eles oram a Deus, imploram aos Bons Espíritos que lhes dêem forças no momento mais decisivo da prova.

Enfim, depois de alguns anos de meditação e de preces, o Espírito se aproveita de um corpo que se prepara, na família daquele que ele detestou, e pede, aos Espíritos encarregados de transmitir as ordens supremas, permissão para ir cumprir sobre a Terra os destinos desse corpo que vem de se formar. Qual será, então, a sua conduta nessa família?

Ela dependerá da maior ou menor persistência das suas boas resoluções. O contacto incessante dos seres que ele odiou é uma prova terrível, da qual às vezes sucumbe, se a sua vontade não for bastante forte. Assim, segundo a boa ou má resolução que prevalecer, ele será amigo ou inimigo daqueles em cujo meio foi chamado a viver. É assim que se explicam esses ódios, essas repulsas instintivas, que se notam em certas crianças, e que nenhum fato exterior parece justificar. Nada, com efeito, nessa existência, poderia  provocar essa antipatia. Para encontrar-lhe a causa, é necessário voltar os olhos ao passado.

Oh!, espíritas! Compreendei neste momento o grande papel da Humanidade! Compreendei que, quando gerais um corpo, a alma que se encarna vem do espaço para progredir. Tomai conhecimento dos vossos deveres, e ponde todo o vosso amor em aproximar essa alma de Deus: é essa a missão que vos está confiada e da qual recebereis a recompensa, se a cumprirdes fielmente. Vossos cuidados, a educação que lhe derdes, auxiliarão o seu aperfeiçoamento e a sua felicidade futura. Lembrai-vos de que a cada pai e a cada mãe, Deus perguntará: “Que fizestes da criança confiada à vossa guarda?” Se permaneceu atrasada por vossa culpa, vosso castigo será o de vê-la entre os Espíritos sofredores, quando dependia de vós que fosse feliz. Então vós mesmos, carregados de remorsos, pedireis para reparar a vossa falta: solicitareis uma nova encarnação, para vós e para ela, na qual a cercareis de mais atentos cuidados, e ela, cheia de reconhecimento, vos envolverá no seu amor.
  
Não recuseis, portanto, o filho que no berço repele a mãe, nem aquele que vos paga com a ingratidão: não foi o acaso que o fez assim e que vo-lo enviou. Uma intuição imperfeita do passado se revela, e dela podeis deduzir que um ou outro já odiou muito ou foi muito ofendido, que um ou outro veio para perdoar ou expiar. Mães! Abraçai, pois, a criança que vos causa aborrecimentos, e dizei para vós mesmas: “Uma de nós duas foi culpada”. Merecei as divinas alegrias que Deus concedeu à maternidade, ensinando a essa criança que ela está na Terra para se aperfeiçoar, amar e abençoar. Mas, ah! Muitas dentre vós, em vez de expulsar por meio da educação os maus princípios inatos, provenientes das existências anteriores, entretém e desenvolvem esses princípios, por descuido ou por uma culposa fraqueza. E, mais tarde, o vosso coração ulcerado pela ingratidão dos filhos, será para vós, desde esta vida, o começo da vossa expiação.

A tarefa não é tão difícil como podereis pensar. Não exige o saber do mundo: o ignorante e o sábio podem cumpri-la, e o Espiritismo vem facilitá-la, ao revelar a causa das imperfeições do coração humano.

Desde o berço, a criança manifesta os instintos bons ou maus que traz de sua existência anterior. É necessário aplicar-se em estudá-los. Todos os males têm sua origem no egoísmo e no orgulho. Espreitai, pois, os menores sinais que revelam os germens desses vícios e dedicai-vos a combatê-los, sem esperar que eles lancem raízes profundas. Fazei como o bom jardineiro, que arranca os brotos daninhos à medida que os vê aparecerem na árvore. Se deixardes que o egoísmo e o orgulho se desenvolvam, não vos espanteis de ser pagos mais tarde pela ingratidão. Quando os pais tudo fizeram para o adiantamento moral dos filhos, se não conseguem êxito, não tem do que lamentar e sua consciência pode estar tranqüila.

Quanto à amargura muito natural que experimentam, pelo insucesso de seus esforços, Deus reserva-lhes uma grande, imensa consolação, pela certeza de que é apenas um atraso momentâneo, e que lhe será dado acabar em outra existência a obra então começada, e que um dia o filho ingrato os recompensará com o seu amor. (Ver cap. XIII, nº 19)

Deus não faz as provas superiores às forças daquele que as pede; só permite as que podem ser cumpridas; se isto não se verifica, não é por falta de possibilidades, mas de vontade. Pois quantos existem, que em lugar de resistir aos maus arrastamentos, neles se comprazem: é para eles que estão reservados o choro e o ranger de dentes, em suas existências posteriores. Admirai, entretanto, a bondade de Deus, que nunca fecha a porta ao arrependimento. Chega um dia em que o culpado está cansado de sofrer, o seu orgulho foi por fim dominado, e é então que Deus abre os braços paternais para o filho pródigo, que se lança aos seus pés. As grandes provas, — escutai bem, — são quase sempre o indício de um fim de sofrimento e de um aperfeiçoamento do Espírito, desde que sejam aceitas por amor a Deus. É um momento supremo, e é nele sobretudo que importa não falir pela murmuração, se não se quiser perder o fruto da prova e ter de recomeçar. Em vez de vos queixardes, agradecei a Deus, que vos oferece a ocasião de vencer para vos dar o prêmio da vitória. Então quando, saído do turbilhão do mundo terreno, entrardes no mundo dos Espíritos, sereis ali aclamado, como o soldado que saiu vitorioso do centro da refrega.

De todas as provas, as mais penosas são as que afetam o coração. Aquele que suporta com coragem a miséria das privações materiais, sucumbe ao peso das amarguras domésticas, esmagadas pela ingratidão dos seus. Oh!, é essa uma pungente angústia! Mas o que pode, nessas circunstâncias, reerguer a coragem moral, senão o conhecimento das causas do mal, com a certeza de que, se há longas dilacerações, não há desesperos eternos, porque Deus não pode querer que a sua criatura sofra para sempre? O que há de mais consolador, de mais encorajador, do que esse pensamento de que depende de si mesmo, de seus próprios esforços, abreviar o sofrimento, destruindo em si as causas do mal? Mas, para isso, é necessário não reter o olhar na Terra e não ver apenas uma existência; é necessário elevar-se, pairar no infinito do passado e do futuro. Então, a grande justiça de Deus se revela aos vossos olhos, e esperais com paciência, porque explicou a vós mesmos o que vos parecia monstruosidade da Terra. Os ferimentos que recebestes vos parecem simples arranhaduras. Nesse golpe de vista lançado sobre o conjunto, os laços de família aparecem no seu verdadeiro sentido: não mais os laços frágeis da matéria que ligam os seus membros, mas os laços duráveis do Espírito, que se perpetuam, e se consolidam, ao se depurarem, em vez de se quebrarem com a reencarnação.

Os Espíritos cuja similitude de gostos, identidade do progresso moral e a afeição, levam a reunir-se, formam famílias. Esses mesmos Espíritos, nas suas migrações terrenas, buscam-se para agrupar-se, como faziam no espaço, dando origem às famílias unidas e homogêneas. E se, nas suas peregrinações, ficam momentaneamente separados, mais tarde se reencontram, felizes por seus novos progressos. Mas como não devem trabalhar somente para si mesmos, Deus permite que Espíritos menos adiantados venham encarnar-se entre eles, a fim de haurirem conselhos e bons exemplos, no interesse do seu próprio progresso. Eles causam, por vezes, perturbações no meio, mas é lá que está a prova, lá que se encontra a tarefa.

Recebei-os, pois, como irmãos; ajudai-os, e, mais tarde, no mundo dos Espíritos, a família se felicitará por haver salvo do naufrágio os que, por sua vez, poderão salvar outros.

O Evangelho Segundo o Espiritismo
Allan Kardec

Parentesco Corporal e Espiritual


8 Os laços de sangue não estabelecem necessariamente os laços espirituais. O corpo procede do corpo, mas o Espírito não procede do Espírito, porque este existia antes da formação do corpo. O pai não gera o Espírito do filho: fornece-lhe apenas o envoltório corporal. Mas deve ajudar seu desenvolvimento intelectual e moral, para o fazer progredir.

            Os Espíritos que se encarnam numa mesma família, sobretudo como parentes próximos, são os mais freqüentemente Espíritos simpáticos, ligados por relações anteriores, que se traduzem pela afeição durante a vida terrena. Mas pode ainda acontecer que esses Espíritos sejam completamente estranhos uns para os outros, separados por antipatias igualmente anteriores, que se traduzem também por seu antagonismo na Terra, a fim de lhes servir de prova. Os verdadeiros laços de família não são, portanto, os da consangüinidade, mas os da simpatia e da comunhão de pensamentos, que unem os Espíritos, antes, durante e após a encarnação. Donde se segue que dois seres nascidos de pais diferentes podem ser mais irmãos pelo Espírito, do que se o fossem pelo sangue. Podem, pois, atrair-se, procurar-se, tornarem-se amigos, enquanto dois irmãos consangüíneos podem repelir-se, como vemos todos os dias. Problema moral, que só o Espiritismo podia resolver, pela pluralidade das existências. (Ver cap. IV, nº 13)

            Há, portanto, duas espécies de famílias: as famílias por laços espirituais e as famílias por laços corporais. As primeiras, duradouras, fortificam-se pela purificação e se perpetuam no mundo dos Espíritos, através das diversas migrações da alma. As segundas, frágeis como a própria matéria, extinguem-se com o tempo, e quase sempre se dissolvem moralmente desde a vida atual. Foi o que Jesus quis fazer compreender, dizendo aos discípulos: “Eis minha mãe e meus irmãos”, ou seja, a minha família pelos laços espirituais, pois “quem quer que faça a vontade de meu Pai, que está nos céus, é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.

            A hostilidade de seus irmãos está claramente expressa no relato de São Marcos, desde que, segundo este, eles se propunham a apoderar-se dele, sob o pretexto de que perdera o juízo. Avisado de que haviam chegado, e conhecendo o sentimento deles a seu respeito, era natural que dissesse, referindo-se aos discípulos, em sentido espiritual: “Eis os meus verdadeiros irmãos”. Sua mãe os acompanhava, e Jesus generalizou o ensino, o que absolutamente não implica que ele pretendesse que sua mãe segundo o sangue nada lhe fosse segundo o Espírito, só merecendo a sua indiferença. Sua conduta, em outras circunstâncias, provou suficientemente o contrário.

Evangelho Segundo o Espiritismo
Allan Kardec

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Agradecimentos


É com imensa alegria que mais uma vez agradecemos a este jovem e talentoso escritor, pela doação do livro Universalismo Crístico, o qual sorteamos neste mês de dezembro de 2011, sendo ganhadora a paulista Magda Helena Copolla.

Muito obrigada Roger!